domingo, 23 de outubro de 2011

Eu apoio as "MÃES PELA IGUALDADE"


Este é um manifesto pela vida, pelo direito de amar que todos nós temos. Para que todas as mães possam ir deitar a noite e ter um sono tranquilo. Para que nenhuma delas tenha que chorar por causa da intolerância de pessoas que não são capazes de compreender o amor entre pessoas do mesmo sexo. É preciso respeitar as diferenças pois elas existem desde o principio dos tempos. Por mais que algumas pessoas tentem explicar a violência contra gays, as explicações não convencem. O fato é simples, nenhuma delas tem fundamento.

Acordem para uma nova era, pois as pessoas estão cansadas de tanta violência. Agora elas vão as ruas lutar pelos seus direitos, e olha que esta é somente uma pontinha do que vem por ai. Imagino quando todas as pessoas resolverem aderir a essa luta, quando começarem a gritar numa só voz, formando uma corrente inquebrável. 


Faça parte deste manifesto, espalhe esta ideia por onde passar.
Traga pessoas para esta luta.
Pode parecer pequeno, mais a força deste ato é gigantesca.

A carta:

" Nós, Mães pela Igualdade, gostaríamos de pedir dois minutos de silêncio e atenção para refletirmos sobre o Brasil que queremos. Dois minutos para lembrar nossos filhos e filhas. Durante esses minutos, busquem em suas memórias o momento em que viram pela primeira vez o bebê tão esperado e desejado com amor por sua família. Os pequenos olhos, a boca, os pezinhos. Lembre-se daquele instante mágico em que, após meses de espera, a pequenina pessoa esteve em seus braços.

Lembram-se do balbuciar das primeiras palavras e dos primeiros passos? O primeiro dia na escola; as festas de aniversário, as noites mal dormidas quando adoeciam; o carinho com que prepararam os presentes na escola, no dia das mães ou no dia dos pais? Lembram da janelinha no sorriso banguela?

Mal nos damos conta e as nossas crianças crescem e passam a ter vida social própria: os piqueniques, os churrascos, tardes no shopping, as baladas, a faculdade ou a escola noturna. Jovens, lindos, sensíveis, solidários, cheios de vida e de alegria.

Agora imaginem que um dia, voltando para casa, seu filho ou filha é vítima de um ataque covarde na calçada, sem motivo nenhum além de ser quem é. Você pode ouvir seus gritos clamando ''Mãe, me ajuda!'', mas aquelas pessoas não param de bater, chutar, pisar e escarnecer; outras pessoas passam ao lado e nada fazem. Sua criança grita por ajuda enquanto sua pele é rasgada, seus dentes arrebentados, seus olhos feridos, seus ossos quebrados até a morte, banhada em sangue, e você impotente do outro lado da rua, ou mesmo em outra cidade. Aquele rostinho de outrora, agora deformado pelas pancadas. Essa imagem não sai da nossa cabeça. O sentimento é de desespero, angústia e vazio absoluto.

Respirem. Não é fácil passar por isso, mas essa violência é fato, e acontece todos os dias em nosso país. Nossas filhas e filhos têm sido agredidos, torturados e mortos. Nossas ''crianças'', tem sido humilhadas, discriminadas, ofendidas, xingadas nas ruas simplesmente porque têm orientação sexual ou identidade de gênero diferente da maioria. Não escolheram ser lésbicas, gays, transexuais, travestis ou bissexuais, não se trata de uma opção. Simplesmente são assim: pessoas corajosas, dignas e honradas que assumem quem são, não sabem ser de outra forma e não querem viver atrás de máscaras.

As palavras de Marlene Xavier, uma Mãe pela Igualdade, resume com precisão o resultado extremo da homofobia descontrolada no Brasil: "Quando perdemos um filho, nos tornamos eternamente mutiladas e a nossa imagem é o reflexo da dor e da saudade, que serão nossas eternas companheiras". Algumas de nós carregamos no peito essa cicatriz, por isso pedimos que cada um e cada uma de vocês que estão lendo esta carta se pergunte: "e se meu filho ou filha fosse gay, lésbica, travesti ou transexual? Compreenderiam então a insegurança em que nós, mães de homossexuais e pessoas trans, vivemos cada vez que nossos filhos e filhas saem às ruas, viajam, vão ao cinema ou à escola. E, se amam seus filhos como nós amamos os nossos, entenderão a dor de uma mãe que perdeu seu rebento para a homofobia".


Eu fiquei comovido com a carta, e creio que se você chegou até aqui, com certeza também foi tocado.
Elas precisam chegar a 35000 assinaturas.

http://www.allout.org/pt/actions/maespelaigualdade/taf#

GEORGINA:

Eu me lembro que aos 14 anos, meu filho veio falar comigo e, muito nervoso, me contou que é gay. Nós nos abraçamos e eu disse a ele que eu já sabia disso e que, para mim, o mais importante é que ele seja feliz.









GEORGINA:

Eu me lembro que aos 14 anos, meu filho veio falar comigo e, muito nervoso, me contou que é gay. Nós nos abraçamos e eu disse a ele que eu já sabia disso e que, para mim, o mais importante é que ele seja feliz.

ANGÉLICA:

Todos nós temos como obrigação cidadã respeitar a diversidade como um todo e nos incluirmos nela. A luta é por respeito à vida. Hoje, a HOMOFOBIA MATA. O meu filho Alexandre Ivo retrata isso literalmente





EDITH:

Minha maior alegria no processo de reconhecer meu filho gay foi que me tornei uma pessoa melhor. Se eu não tivesse um filho gay eu ainda seria preconceituosa como eu era. Eu me tornei uma pessoa melhor, e fico feliz com isso.

ANGELA:

Como mãe, preocupada com o índice alarmante a que chegou a homofobia em nosso país, é que me choco quando líderes religiosos e políticos sobem aos púlpitos, às tribunas para despejarem seus “conhecimentos” sobre a homossexualidade, baseados em crenças e opiniões pessoais, instigando a sociedade contra pessoas cujo único “pecado” ou “crime” é amarem seus iguais.

MONICA:

Não me importa se os lábios beijados são femininos ou masculinos, meu desejo é que minhas filhas tenham relações com pessoas afetuosas, amigas e sinceras. Acima de tudo, que sejam felizes.





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