domingo, 25 de novembro de 2012

O ÚLTIMO HOMEM AMERICANO ( Elizabeth Gilbert)



“Gilbert soube resumir essa vida singular para criar uma narrativa fascinante e muito bem-construída.” – Los Angeles Times


“É quase impossível resistir aos encantos de Eustace Conway. Os seus feitos, alegria e vigor são quase milagrosos.” – New York Times Book Review

Uma das escritoras mais bem-sucedidas em crítica e vendas nos últimos anos, Elizabeth Gilbert explora em O último homem americano a história do naturalista Eustace Conway. A autora de Comer, rezar, amar apresenta nesse livro a trajetória de uma figura brilhante e carismática, que deixou uma vida confortável e mudou-se para as montanhas Apalaches, onde vive até hoje em contato com a natureza e estimula cada vez mais pessoas a seguirem seus passos.

Eustace sempre dominou diversos conhecimentos sobre a natureza. Aos sete anos, já sabia caçar com facas. Aos 12, partiu para a floresta, sozinho e de mãos vazias, construiu um abrigo e sobreviveu durante uma semana se alimentando do que tirava da terra. 

Quando completou 17 anos, foi acampar e acabou por deixar a casa da família de uma vez por todas, partindo para as montanhas. Enquanto estudava na Appalachian State University em Boone, na Carolina do Norte, adotou de vez a vida selvagem. Morou numa tenda indígena projetada por ele próprio, fez fogo esfregando gravetos, banhou-se em riachos gelados e vestiu as peles dos animais que havia caçado e comido.

Formado em Antropologia e Letras em 1984, Eustace levou poucos anos até completar o sonho de infância: construir uma área de preservação ambiental que servisse como uma “escola da natureza”. Ao comprar um grande terreno próximo a Boone, iniciou a Turtle Island Preserve, que até hoje atrai crianças e adultos para aprenderem mais sobre a vida natural e apreciarem uma vivência simples e rústica. 

Certos episódios na trajetória do naturalista não são dignos de elogios, apesar da idolatria que muitos nutrem por ele. Com honestidade, Gilbert mostra como a personalidade de Eustace Conway é dotada de contradições. Entre namoradas de quem se distanciou e aprendizes de Turtle Island ofendidos por ele, Eustace foi acusado diversas vezes por um suposto apego material – mesmo pregando o contrário –, além de se mostrar estranhamente severo com alguns de seus seguidores.

Apesar das críticas dos detratores, os relatos que Gilbert descreve têm uma verdade em comum: o naturalista é uma figura cativante, original e dedicada. A autora conta ainda as extraordinárias aventuras selvagens dele, incluindo a caminhada de 3,2 mil quilômetros na trilha dos Apalaches e uma jornada lendária empreendida pelo naturalista, na qual atravessou os Estados Unidos a cavalo. 

Elizabeth Gilbert se interessou pelo personagem ainda na década de 1990. A trajetória de Eustace Conway foi tema de uma elogiada reportagem escrita por Gilbert para a revista GQ. Nela, a escritora narrava a fascinante história desse homem dos tempos modernos e sua ânsia por ir sempre além dos limites – sejam quais forem as consequências. 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Aquavit, em Brasília, traz ingredientes do Cerrado à mesa.


Salão amplo e com decoração moderna do Aquavit, em Brasília
O restaurante conquistou três estrelas no Guia Brasil 2013, do GUIA QUATRO RODAS; conheça a trajetória do chef, o dinamarquês Simon Lau Cederholm.

O restaurante contemporâneo Aquavit, em Brasília, comandado pelo chef dinamarquês Simon Lau Cederholm, acaba de entrar para o restrito grupo das casas três-estrelas do Guia Brasil 2013, recém-lançado pelo GUIA QUATRO RODAS, ao lado de restaurantes consagrados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O interesse de Simon Lau pela gastronomia surgiu aos 15 anos, quando trabalhou como lavador de pratos e desenvolveu suas habilidades com as panelas em alguns restaurantes de luxo de Copenhague, como o Dronning Louises Kro, Søllerød Kro, Creperie Marie e o Saison.
Simon Lau Cederholm, chef do restaurante Aquavit, em Brasília - Foto:Ligia Skowronski
No ano de 1986, em uma viagem de seis meses de bicicleta pela América Central e do Sul, o chef conheceu o Brasil. A partir de Caracas, na Venezuela, ele cruzou a Amazônia até chegar ao Rio de Janeiro. “Sempre gostei de viajar de bicicleta pela Europa, mas desta vez eu quis ir mais longe”, conta. A culinária típica de cada região, os temperos e o frescor das frutas e verduras impressionaram Simon Lau, que decidiu morar no Rio de Janeiro por um ano.

De volta à Dinamarca, em 1988, ele cursou arquitetura na Academia Real das Belas Artes por influência da família, mas não abriu mão de fazer o que mais gosta: cozinhar. “Durante o curso, eu trabalhava como cozinheiro para pagar os estudos”, diz.

Depois de concluir a graduação, o chef dinamarquês não resistiu aos encantos do Brasil e mudou-se para Brasília em 1996. Lá, trabalhou como adido cultural e vice-cônsul na Embaixada da Dinamarca e, em 2003, abandonou a carreira e retornou ao seu país para se aperfeiçoar em gastronomia e trazer novidades para o Brasil.

Em 2004, Simon Lau realizou seu sonho ao inaugurar o restaurante Aquavit em sua própria residência. Formado em arquitetura, ele projetou os ambientes, com mesas na sala de estar, na varanda e vista para o Lago Paranoá.

A proposta inicial era servir comida escandinava, mas o chef decidiu investir em ingredientes do Cerrado. “Brasília é uma cidade moderna no meio de uma região cheia de natureza. Acho importante que as pessoas comam os produtos daqui”, explica.
O prato Blinis é feito de farinha sarracena e servido com ovas de salmão,
sous cream, dill e limão siciliano - Foto:Divulgação
Não há cardápio na casa e, sim, um menu degustação composto por cinco pratos, que mudam a cada mês e quase nunca se repetem, além de um couvert acompanhado de pães. Ao final da refeição, os clientes são convidados a conhecer os ingredientes cultivados pelo chef em sua horta orgânica, como frutas típicas, taioba e a famosa baunilha do Cerrado. “Eu não sabia que aqui no Cerrado tinha baunilha”, conta. “Um dia um homem bateu na minha porta, lá em Goiás Velho, para vender uma baunilha grande e com um cheiro maravilhoso”, relembra. Desde então, Simon Lau introduziu o fruto em sobremesas, tortas e em pratos como peixe e feijão cremoso.

Antes de conquistar a classificação máxima de três estrelas no Guia Brasil 2013, o dinamarquês foi premiado como Chef do Ano do Guia Brasil 2011. “Senti que essa forma de trabalhar, com ingredientes frescos do Cerrado, foi o que me fez conseguir os prêmios”, diz. “É como ganhar um abraço de alguém que diz que você fez a coisa certa”, complementa.

FONTE: GUIA QUATRO RODAS ONLINE
POR NATASCHA PERIN

Microsoft anuncia aposentadoria do Messenger


Contas de usuários serão migradas para o Skype até abril.

Mais conhecido como “Messenger” ou “MSN”, o Windows Live Messenger, serviço de mensagens instantâneas da Microsoft, vai ser aposentado no primeiro trimestre do ano que vem. A empresa anunciou nesta terça-feira que fará a migração de mais de 100 milhões de usuários da plataforma para o Skype, serviço de voz e vídeo on-line comprado pela Microsoft em 2011 por 8,5 bilhões de dólares.
A transição exige que o usuário do Messenger instale a versão mais recente do Skype em seu computador. Depois de feito o download, as contas dos dois programas podem ser combinadas: todos os contatos adicionados anteriormente estarão lá.
"“Queremos focar nossos esforços e tornar as coisas ainda mais simples para os nossos usuários, ao mesmo tempo que melhoramos continuamente a experiência deles”", informou a Microsoft em um comunicado publicado em seu site.
O Windows Live Messenger tinha 300 milhões de usuários ativos em 2011, segundo números divulgados por outra publicação on-line de tecnologia, a Ars Technica. “Considerando a estimativa atual da Microsoft de apenas 100 milhões de usuários, é fácil ver que o produto está perdendo lugar no mercado.
A união das duas plataformas, portanto, é encarada como um caminho natural para a empresa de software. O Skype informa ter 280 milhões de usuários no mundo todo. Com a integração do “Messenger”, o incremento na base do Skype seria de cerca de 36%, excetuando-se quem já utiliza os dois serviços.
A migração, no entanto, divide os usuários. Nas redes sociais, enquanto alguns brasileiros dizem já ter dado como encerrada a era do “Messenger”, outros dizem já sentir saudades das janelinhas coloridas e de recursos que se consagraram no serviço, como os emoticons. Também fizeram sucesso no chat a ferramenta que chama a atenção do amigo e faz a caixa de mensagem tremer, além dos “winks”, figuras animadas que pulam na caixa de diálogo, como porquinho, beijo e carta de amor, entre outros.
(Estadão Conteúdo)