O título do espetáculo com o qual o Cirque du Soleil excursiona pelo Brasil desde setembro de 2011 ajuda a entender um pouco do fenômeno de público da companhia canadense. Termo extraído da tradição cigana, Varekai (“onde quer que seja”, na tradução livre) é uma fábula acrobática e dançante inspirada no conto grego de Ícaro, no qual o protagonista voa muito perto do sol, tem suas asas derretidas pelo calor severo e cai num lugar aparentemente hostil, inóspito. O ponto de partida da trama é a queda de um anjo. Mas a jornada é de redenção.
A montagem foi criada em 2002, por Dominic Champagne, e, desde então, é exibida para plateias de todo o planeta: um circo de alma itinerante e com pompa de divertimento global. De hoje a 18 de março, a tenda de sonhos do Cirque estará instalada em Brasília, na área externa do ParkShopping. Daqui, segue para Recife (30 de março), Salvador (3 de maio), Curitiba (15 de junho) e Porto Alegre (26 de julho).
O que Ícaro encontra ao pousar em paragem desconhecida, representada por um palco em forma de círculo, medindo 12,8 m de diâmetro, é uma galeria de imagens, sons e atos inéditos, produzidos por uma floresta imponente — lar de 300 árvores, muitas delas flexíveis. Não dá para entender literalmente o que os seres pronunciam, mas, pela entonação de cada um, apreende-se raiva, felicidade, angústia ou medo. De vez em quando, a plateia poderá notar palavras num português arranhado, mas reconhecível. A fauna em volta do anjo caído cintila brilhos e cores, exala sentimentos humanos extremos (amor e dor) e algo de ameaçador e confortante. Entre as cenas de uma narrativa fantasiosa, acrobatas executam movimentos arriscados, palhaços fazem suas trapalhadas e dançarinos movem o corpo como, de fato, animais exóticos.
A montagem foi criada em 2002, por Dominic Champagne, e, desde então, é exibida para plateias de todo o planeta: um circo de alma itinerante e com pompa de divertimento global. De hoje a 18 de março, a tenda de sonhos do Cirque estará instalada em Brasília, na área externa do ParkShopping. Daqui, segue para Recife (30 de março), Salvador (3 de maio), Curitiba (15 de junho) e Porto Alegre (26 de julho).
O que Ícaro encontra ao pousar em paragem desconhecida, representada por um palco em forma de círculo, medindo 12,8 m de diâmetro, é uma galeria de imagens, sons e atos inéditos, produzidos por uma floresta imponente — lar de 300 árvores, muitas delas flexíveis. Não dá para entender literalmente o que os seres pronunciam, mas, pela entonação de cada um, apreende-se raiva, felicidade, angústia ou medo. De vez em quando, a plateia poderá notar palavras num português arranhado, mas reconhecível. A fauna em volta do anjo caído cintila brilhos e cores, exala sentimentos humanos extremos (amor e dor) e algo de ameaçador e confortante. Entre as cenas de uma narrativa fantasiosa, acrobatas executam movimentos arriscados, palhaços fazem suas trapalhadas e dançarinos movem o corpo como, de fato, animais exóticos.