Guilherme Gonçalves/Divulgação/ABL |
A escritora carioca Ana Maria Machado assumiu hoje a presidência da ABL (Academia Brasileira de Letras) no lugar do pernambucano Marcos Vinicios Vilaça, que dirigiu a instituição entre 2006/07 e 2010/11.
Machado, autora de mais de 150 livros, a maioria infantis, prometeu continuidade e frisou o papel cada vez mais atuante da academia, não mais lembrada como um "chá da tarde tão interminável quanto o desaniversário da Alice [de 'Alice no País das Maravilhas']".
"A Academia vem se abrindo para a sociedade faz muito tempo. A ideia é continuar e ampliar o trabalho de meus predecessores", disse.
A escritora citou ainda planos de estabelecer bibliotecas em UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras), definido, por enquanto, como um "sonho" compartilhado por ela e outros acadêmicos.
A cerimônia foi acompanhada por cerca de 25 acadêmicos, entre eles a escritora Nelida Piñon, primeira mulher a dirigir a instituição (1997). Para Machado, a baixa participação feminina é fruto da construção histórica da ABL.
"Durante muitos anos foi proibido ter mulheres na academia. Ainda somos só 10% porque não tem vagas, e tomara que não tenha por muito tempo", disse. Vagas na ABL são abertas quando algum acadêmico morre.
Além da escritora, a nova direção é composta por Geraldo Holanda Cavalcanti, Domício Proença Filho, Marco Lucchesi e Evanildo Cavalcante Bechara.
Machado, autora de mais de 150 livros, a maioria infantis, prometeu continuidade e frisou o papel cada vez mais atuante da academia, não mais lembrada como um "chá da tarde tão interminável quanto o desaniversário da Alice [de 'Alice no País das Maravilhas']".
"A Academia vem se abrindo para a sociedade faz muito tempo. A ideia é continuar e ampliar o trabalho de meus predecessores", disse.
A escritora citou ainda planos de estabelecer bibliotecas em UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras), definido, por enquanto, como um "sonho" compartilhado por ela e outros acadêmicos.
A cerimônia foi acompanhada por cerca de 25 acadêmicos, entre eles a escritora Nelida Piñon, primeira mulher a dirigir a instituição (1997). Para Machado, a baixa participação feminina é fruto da construção histórica da ABL.
"Durante muitos anos foi proibido ter mulheres na academia. Ainda somos só 10% porque não tem vagas, e tomara que não tenha por muito tempo", disse. Vagas na ABL são abertas quando algum acadêmico morre.
Além da escritora, a nova direção é composta por Geraldo Holanda Cavalcanti, Domício Proença Filho, Marco Lucchesi e Evanildo Cavalcante Bechara.
Fonte: Folha.com
Por: Paula Bianchi
Dicas de alguns livros de Ana Maria Machado.
ROMANCES:
PARA SEMPRE
INFÂMIA
A AUDÁCIA DESSA MULHER
CANTEIROS DE SATURNO
ALICE E ULISSES
TROPICAL SOL DA LIBERDADE
BALAIO - LIVROS E LEITURAS
INFANTO JUVENIL:
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
BISA BIA, BISA BEL
O CAVALEIRO DO SONHO
HISTORIAS À BRASILEIRA - VOL 1 AO VOL 4
FESTA NO CÉU
JABUTI SABIDO E MACACO METIDO
O TESOURO DAS VIRTUDES PARA CRIANÇAS
A GALINHA QUE CRIAVA UM RATINHO
"Toda criança precisa ler "Ana Maria Machado", pois seus livros infantis são de uma riqueza tão grande, que nem tem como explicar. Ela traduz a sutileza do universo das crianças, ela descreve aquilo que na maioria das vezes só uma criança é capaz de descrever."(Ganimedes Amerisi)
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