Tudo começou com os protestos sobre a morte de Duggan. As circunstancias da morte ainda não foram esclarecidas. As primeiras manifestações foram na quinta-feira. Mais foi no sábado que tudo tomou um rumo diferente. O caos foi instalado, homens armados com tacos de basebol e coquetel molotov enfrentavam policiais em frente ao Tottenham.
Duggan foi morto após ser abordado em um táxi por uma unidade que investiga crimes com armas de fogo no bairro. A Comissão de Reclamações da Polícia Independente divulgou nesta terça-feira que não há evidência de que Duggan abriu fogo contra os policiais antes de ser morto a tiros, segundo testes de balísticas. A Comissão disse ainda que a bala que foi retirada do rádio da viatura policial foi disparada de uma arma de um policial --o que dá força à hipótese de que Dugan não reagiu e não ofereceu resistência.
A pericia revelou ainda que dois tiros foram disparados por um policial, um de uma Heckler e outro de uma Koch. Duggan foi morto com um tiro no peito, e atingido ainda por um tiro no braço. Na cena do crime também foi encontrada uma Bruni.
Mais o que aconteceu é que algumas pessoas se utilizaram dos protestos para cometer saques e outras modalidades de vandalismos. Essas pessoas utilizaram a morte de Mark Duggan, de 29 anos, parar mascarar seus crimes. Não que seja proibido protestar e exigir uma resposta ao acontecimentos, mais fazer o que tem sido feito nos últimos dias não justifica.
Mark Duggan era pai de família, muito popular na comunidade onde vivia, mais aposto que ele, nem a família dele não apoiaria tamanha tirania e destruição.
Comercio fechado, pessoas sitiadas em casa, pubs e cafés baixaram as portas. E as autoridades também recomendaram as pessoas que evitassem sair as ruas.
Uma Londres marcada...
Londres em chamas.
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