sábado, 9 de julho de 2011

Feira da Torre ainda carece de estruturas previstas no projeto(Correio Braziliense)

Na tentativa de proteger as mercadorias e os clientes do sol, alguns feirantes que trabalham no local instalaram toldos e tendas em frente aos boxes: falta de padronização


No início de abril, o governo entregou aos artesãos os boxes da nova feira da Torre de TV, mas a mudança é alvo de críticas até hoje. Quem circula pelo Eixo Monumental avista uma estrutura imponente, mas aqueles que decidem conhecê-la por dentro se deparam com alguns problemas.

Os artesãos afirmam que o governo não seguiu à risca o projeto original. O Correio percorreu o local na manhã de ontem e constatou as deficiências.

Para proteger os produtos e clientes do sol e do calor, alguns feirantes colocaram toldos ou montaram tendas em frente às barracas, sem seguir qualquer padronização. O posto policial ainda não foi providenciado, e os banheiros dependem dos próprios feirantes para serem limpos. As escadas e o elevador previstos para ligar o espaço ao monumento vizinho também não saíram do papel.

A nova feira conta com 608 boxes, mas, até o momento, 547 foram ocupados. Apesar dos pedidos de melhorias, os artesãos admitem que o novo espaço oferece mais estrutura a visitantes e feirantes. “Algumas pessoas que costumavam visitar a feira há muito tempo voltaram a frequentar”, contou o feirante Carlos Martin, 40 anos, morador de Vicente Pires. Para ele, a falta de cobertura contra o sol e a chuva é o principal problema. Carlos é um dos feirantes que instalou o toldo para proteger do calor. “Coloquei porque faz uma sombra na calçada e as pessoas podem circular mais à vontade”, explicou.

O artesão denuncia a falta de limpeza nos banheiros. “A gente contribui com R$ 2 por dia e pagamos uma pessoa para limpar”, afirmou. “Também estamos aguardando a escada entre a Torre de TV e a feira. Enquanto isso, o pessoal tem que descer pela lateral, passar pela grama”, apontou.

De acordo com o vice-presidente da Associação de Artesãos, Artistas Plásticos e Manipuladores da Feira da Torre de Televisão (AFTTV), Alex Moraes, as discordâncias com o projeto original podem ser vistas e sentidas na pele por feirantes e clientes.

“Agora, o governo está vendo por que a gente reclamava tanto das mudanças. Os boxes são menores do que o previsto, falta estrutura para os restaurantes funcionarem, sombra, orelhões e estacionamento”, enumerou. “O GDF não assumiu nenhuma postura diante do patrimônio público. Propomos uma gestão compartilhada, com o governo fiscalizando uma associação e a entidade tomando conta dos feirantes”, sugeriu Alex.

Estudos
Segundo o chefe da Unidade de Serviços Públicos da Coordenadoria das Cidades, Pasem Asad, o órgão prepara um regulamento para o funcionamento da feira. “Estudamos legalizar os espaços públicos em frente às barracas. Tem gente que vende produtos pequenos, mas outros comercializam móveis que não cabem nos espaços”, admitiu. Quanto aos boxes que permanecem lacrados, Asad informou que a medida foi tomada para evitar a ocupação irregular. “O número de feirantes é menor do que a quantidade de lugares. Vamos instalar serviços das secretarias de Cultura e Turismo e estamos estudando se faremos uma licitação ou nova distribuição”, adiantou. Quanto às obras restantes, a assessoria de imprensa da Secretaria de Obras informou que o recurso para a construção das escadas e do elevador já foi liberado. Falta apenas a assinatura da ordem de serviço para o início dos trabalhos.

Apesar dos problemas, os clientes gostaram do novo espaço. A dona de casa Ana Maria Siqueira Costa, 52 anos, moradora do Guará, visitou ontem, pela primeira, o espaço. Ela costumava frequentar a feira quando ela ainda funcionava próxima à Torre de TV. “Aqui está bastante organizado, mas precisa melhorar. Falta sombra para a gente se refrescar do calor e bebedouros. Minhas netas foram ao banheiro e disseram que não havia papel higiênico nem sabonete”, alertou.

O engenheiro civil Jimmy Lima Tosta, 39 anos, morador do Riacho Fundo I, aproveitou as férias escolares dos filhos para passear com a família. A feira da Torre de TV foi o programa escolhido para ontem. “Gostei bastante. Está mais organizado, com um espaço maior para o lazer das crianças. O antigo lugar era mais apertado e perigoso”, opinou. A esposa de Jimmy, Alessandra Silva Tosta, também aprovou o passeio. “Agora está mais agradável, mais familiar. Ficou bem planejado e agradável. A capital do país precisava de um espaço como esse.”

Polêmica e atraso
A nova feira da Torre de TV foi entregue em 7 de abril deste ano e os artesãos receberam os boxes poucos dias depois para fazer a mudança. À época, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios recomendou o adiamento do sorteio dos espaços entre os feirantes devido a suspeita de irregularidades no projeto e no processo de transferência. A Coordenadoria das Cidades, porém, ignorou o alerta do órgão e alegou pressa na reforma do monumento vizinho.

A obra, que deveria ser entregue em abril de 2010, custou cerca de R$ 18 milhões aos cofres públicos — 25% mais cara — e foi executada pela Secretaria de Obras, Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Companhia Energética de Brasília.

De acordo com denúncia da Associação de Artesãos, Artistas Plásticos e Manipuladores de Feira da Torre de Televisão, na estrutura entregue faltam as escadas de acesso e os elevadores, um posto policial, um Centro de Atendimento ao Turista e caixas eletrônicos, itens previstos no projeto original licitado.

As divergências também foram alvo do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Documento do órgão de novembro do ano passado destaca que a obra foi feita com base em um projeto “totalmente diferente do original”.


Fonte Correio Braziliense
Por Thais Paranhos

FEIRA DOS IMPORTADOS - Cada vez mais com cara de shopping (Jornal Alô Brasilia)

ROBERVAL EDUÃO
Lojas tradicionais do comércio tomaram conta da feira
A estrutura do local continua sendo de uma feira, mas a aparência e o estilo das lojas se parecem cada vez mais com a de shopping center. Esse é o retrato da Feira do Importados. Os produtos falsificados e de baixa qualidade estão cedendo espaço nas prateleiras das lojas para mercadorias com qualidade e garantia de origem. Com isso, os preços também tendem a subir e espantam a clientela antiga.

Boxes sem estrutura não fazem mais parte das características do lugar. Lojas de móveis, artigos infantis, tapetes, sapatos, aparelhos eletrônicos, operadoras de telefonia, semi-joias e até adegas contribuem para deixar o centro de comprar mais sofisticados.


Em uma loja de brinquedos, por exemplo, tem até aparelho registrador de ponto eletrônico. Os produtos vendidos na feira também são vendidos nas unidades que a loja tem em shoppings de todo o país. São semelhanças como essa que agradam o consumidor. “Eu acompanho a feira desde que ela funcionava na torre de TV. Aquele comércio de quinquilharias que tinha fama de vender produtos contrabandeados e sem qualidade não existe mais”, disse o servidor público Heitor Júnior, de 50 anos.

Para Nice Dutra, proprietária de uma loja de semi-joias, manter a melhor qualidade possível do seu comércio é a prioridade principal. “Com um estabelecimento arrumado e equipado, o cliente se sente mais confiante de vir aqui”, contou. “Antes eu vendia bijuterias mais baratas, mas aos poucos fui crescendo e melhorando a qualidade”, complementou Nice.O problema de toda essa evolução é que alguém tem que pagar o preço da melhoria. Em geral, quem sente a diferença no bolso é o consumidor.

É o que acha a massagista Luana Andrade, de 20 anos. “Não está mais valendo a pena comprar aqui, pois as coisas estão muito caras.”Já o servidor público Jaime Borges, 63, discorda. Ele afirma que além do local estar em um estágio muito superior do que antigamente, a flexibilidade dos vendedores é mais um diferencial. “A possibilidade de pechinchar aqui é muito maior do que em outros lugares”, finalizou.



Tiago Fernandes
tiago.fernandes@jornalalobrasilia.com.br

Mergulho na história e na grandeza do Titanic(O Destak)

Uma das principais atrações da mostra é uma réplica do navio
alessandro dantas/destak


O Titanic afundou há 99 anos, mas a história de grandeza e aflição do navio continua a impressionar. E a exposição que chega hoje a Brasília relata toda a história do acontecimento com o que foi recuperado do fundo do mar. Após anos de desgaste, mais de 200 objetos reais do navio foram resgatados, restaurados e conservados para guiar o visitante por uma viagem no tempo. 

A mostra une a parte física e histórica do Titanic com a vida dos passageiros e tripulantes e seus sentimentos. Há relatos de sobreviventes espalhados por todos os corredores, como o de Benjamin Guggenheim, da primeira classe: "Estamos vestindo nossas melhores roupas e preparados para afundar como cavalheiros". 

Além das peças da embarcação e dos relatos, a exposição também conta com uma réplica em menor escala do Titanic, reproduções exatas dos quartos de primeira e terceira classes em tamanho real, caldeiras, simulação do iceberg que atingiu o navio e pertences de dezenas de passageiros. Outra atração é a loja de artigos do Titanic. O único item legítimo da embarcação à venda é um pedaço de carvão usado nas caldeiras. 


Jornal O Destak

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Os 5 chocolates mais luxuosos do mundo


1. Chocopologie

País: Estados Unidos
Considerado o chocolate mais caro do mundo pela revista Forbes, o "La Madeline au Truffe" é produzido pela Knipschildt Chocolatier, detentora da marca Chocopologie. Cada bombom pesa 42 gramas e custa US$ 250.
Em seu interior, o "La Madeline au Truffe" contém uma rara trufa francesa (Perigord, a mais cara do mundo), revestida por um chocolate composto em 70% por cacau Valrhona, misturado a um ganache com óleo de trufa, baunilha e açúcar. Enrolado à mão e polvilhado com pó de cacau, o bombom vem em uma caixa prateada, sobre uma camada de pérolas de açúcar.
Feito somente por encomenda, o "La Madeline au Truffe" tem um prazo de entrega de 14 dias, a contar da data do pedido.

2. Noka

País: Estados Unidos

Uma compilação dos mais finos chocolates pretos originários de plantações da Venezuela, de Trinidad e do Equador, The Vintages Collection é o produto mais caro da Noka, composto por 75% de cacau com outras misturas como manteiga de cacau e açúcar.

A singularidade deste chocolate está na ausência de qualquer tipo de emulsificante em seu processo de produção.

3. Delafee

País: Suíça
Para aqueles que acreditam que um bom chocolate vale ouro, eis a iguaria perfeita. O Delafee é preparado com grãos finos de cacau, açúcar, óleo de coco, manteiga de cacau, leite e baunilha.
O luxo está na cobertura: flocos comestíveis de ouro 24 quilates, aplicados à mão sobre cada chocolate.


4. Godiva

País: Bélgica
Vinda originalmente da Bélgica, um país conhecido pela qualidade de seus chocolates, a Godiva lançou recentemente uma nova coleção de chocolates, a "G Collection". A linha inteira consiste em ingredientes variados e sabores como mel da Tasmânia e chocolate quente mexicano.
Feito artesanalmente, a começar pelo cuidadoso corte do cacau, os bombons Godiva são feitos com pasta de cacau moldada à mão, e aos poucos, transformada em pequenas barras. O quilo dos bombons da marca não sai por menos de US$ 200.


5. Richart

País: França

Michel Richart é um designer de chocolates francês especialmente dedicado a transformar suas criações em produtos visualmente belos e delicados. Especializada em minibombons, essa grife desenvolveu sete “famílias” aromáticas pelas quais classifica seus chocolates: balsâmicos, frutados, tostados, herbáceos, cítricos, florais e de especiarias. Cada sabor contém 7 aromas que ganham forma nos "49 Petis Richarts".
A Richart lança duas coleções temáticas por ano, e seus bombons têm o tamanho exato para serem degustados de uma só vez.
Fonte: Cris Simon/Exame.com

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Guardião de Livros


Uma escrava muda conta um segredo guardado durante 200 anos; um escravo apaixona-se por quem não deve; uma carioca leva um português a descobrir as delícias do sexo; um cientista judeu a quem são confiados dois livros raros naufraga nas ilhas Malvinas. Estas são algumas das personagens deste romance, que nos narra a vida de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um bibliotecário hipocondríaco que, em 1811, atravessa o Atlântico rumo ao Brasil acompanhado por 76 caixotes cujo conteúdo era verdadeiramente precioso: no seu interior seguia a Real Biblioteca do Palácio de Ajuda, inicialmente esquecida no cais de Belém aquando da saída apressada da Corte portuguesa para o Brasil em 1808. A autora descreve-nos uma vida rica em acontecimentos inesperados, onde a ironia se mistura com momentos comoventes.

Disponível na Livraria Saraiva
Preço sob consulta


Fábio é um garoto incomum que leva uma vida comum. Não porque isso lhe foi imposto, ou porque é confortável. Mas porque é possível. Tem a sua casa, os seus amigos, os seus conceitos. Mas o amor o leva a procurar caminhos que podem, entre outras complicações, mudar sua visão de mundo.  
Editora: Gls

sábado, 25 de junho de 2011

Michael Jackson

Hoje acordei querendo dançar
Com essa vontade louca de dançar
Ser o menino que deu um salto gigantesco
Voar
Ser guiado pela musica
Ser parte dessa poesia chamada vida
Pode me chamar de louco
Pouco importa
Não é grito o que sai de mim
Nem é fúria o que me movimenta
É simples mais não pode ser tocado
É o mais forte dos desejos
Saiba que sou eu aqui
Num ponto onde tudo começa
Sem medo
Basta alguns passos
Gire
Respire fundo
Pois o show esta apenas começando.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Caravaggio - A arte revelada de um grande gênio da pintura

"O Pequeno Baco Doente" cerca de 1593-1594 , óleo sobre tela  67x53cm
Roma -  Galeria  Borghese (auto-retrato)
Michelangelo Merisi nasceu em Caravaggio no dia 29 de setembro de 1571. Aos 13 anos entra para a oficina de Simone Peterzano, que por sua vez era era aluno de Ticiano. Com Peterzano ele adquire e desenvolve uma técnica excepcional, depois desse período ele segue para Roma, grande centro cultural. 
Por muito tempo algumas de suas obras ficaram no anonimato, pois nem eram atribuídas a ele, mais graças a pesquisadores incansáveis e tecnologia foi possível reconhecer tais obras como sendo de autoria de Caravaggio. Conhecido por suas obras profanas, uma arte repleta de erotismo e imagens extremamente sensuais. Ficou conhecido por gostar de farras e jogo, e por se meter em muitas confusões. No ano de 1604 é acusado de matar um sargento de polícia durante uma batalha iniciada por Caravaggio no Albergue de More. É detido e torturado mais consegue fugir.
"A Degolação de São João Batista" , 1608, óleo sobre tela 361x520cm
Malta, Catedral de S. João
Sua arte é de uma beleza impar, revolucionou a maneira de pintar da época, pintava à noite o que não era algo comum. Seus modelos vinham das ruas, chegando a usar prostitutas para realizar obras sacras o que na época rendeu muitas criticas. Sua obra causava escandalo, mais não tinha como negar a beleza de sua arte. Seus modelos que por muitas vezes eram considerados seus amantes, chegando a ser preso sob a acusação pelo que hoje chamamos de pedofilia, mais nada comprovado, visto que o pintor vivia sendo preso e por ser perseguido por pessoas que o invejavam, não que ele fosse santo.
"Judith e Holoferne" , 1599, óleo sobre tela, 145x195cm
Roma, Palazzo Barberini
Em 29 de maio de 1606 Caravaggio se mete uma briga durante uma partida de péla, e mata um homem chamado Tomassoni, acusando de trapacear. Mais uma vez ele foge de Roma, para isso precisa se disfarçar pois qualquer representante da lei pode abate-lo. Passa assim a viver em fuga e sem pode ter uma vida pacata. É acolhido no território do príncipe Colonna onde fica por algum tempo.Vai para Nápoles, pinta algumas telas, entre elas uma Virgem do Rosário que não agrada muito e provoca desavenças. Parte então para a ilha de Malta.
"Davi Segurando a Cabeça de Golias, 1605/1606, óleo sobre tela, 125x100cm
Roma - Galleria Borghese - (auto-retrato, cabeça de Golias)
O corpo de Caravaggio é encontrado na praia, no Porto de Ercole (Roma). Sua morte é um mistério: numa versão ele estaria muito doente, com feridas infeccionadas e febril: em outro relato, ele teria sido assassinado por vagabundos aos quais teria acompanhado. Segundo contam não tinha nem quarenta anos. Sua morte, assim como parte de sua vida ainda esta repleta de páginas em branco.

"São Mateus e o Anjo", 1602, óleo sobre tela 295x195cm
Roma, Capella Cantarelli


quarta-feira, 22 de junho de 2011

OMS faz guia para enfrentar avanço da Aids entre gays


A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou na terça-feira (21), pela primeira vez, diretrizes e recomendações para ampliar o tratamento e a prevenção da Aids entre homens homossexuais e transexuais.
Um dos motivos que levou à elaboração do relatório é a preocupação com o recrudescimento das taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais, principalmente em países industrializados.
Com as diretrizes, a OMS pretende diminuir as barreiras impostas pelo estigma de ser homossexual, de forma que esse grupo tenha mais acesso aos serviços de saúde.
Segundo um estudo publicado em 2009 no periódico "Annals of Epidemiology", no qual a OMS se baseou, as taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais em oito países, como EUA e Reino Unido, aumentaram 3,3% ao ano entre 2000 e 2005.
Entre 1996 e 2000, essa taxa havia caído 5,2% ao ano.
Dados da OMS também mostram epidemias do vírus recém-identificadas entre homossexuais e transexuais em países como Bolívia, Jamaica, México, Tailândia, Trinidad e Tobago e Zâmbia.
Na América Latina, estima-se que metade das infecções do vírus tenham origem em relações sexuais desprotegidas entre homens.
A organização afirma ainda que homens homossexuais têm 20 vezes mais chance de contrair HIV do que os homens heterossexuais.
BANALIZAÇÃO
Para o infectologista Jean Gorinchteyn, o documento da OMS deve dar início a uma nova mudança da prática sexual entre esse grupo, da mesma forma registrada no início da epidemia da Aids, na década de 1980.
"Hoje há uma ideia distorcida de que a existência dos antirretrovirais dá direito ao sexo desprotegido, sem riscos, e houve uma banalização do uso do preservativo."
Segundo Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, mesmo com a estabilização geral da epidemia há grupos mais vulneráveis que continuam com taxas altas, como os homossexuais, usuários de drogas e prostitutas.
PRECONCEITO
Para a OMS, o estigma e a criminalização das relações homossexuais em muitos países são barreiras para o tratamento. Mais de 70 países criminalizam os homossexuais e transexuais, privando-os do atendimento médico.
As 21 recomendações do relatório são dirigidas a políticos, profissionais de saúde, organizações não governamentais e à comunidade.
Entre as diretrizes, está a criação de leis e medidas contra o preconceito para proteger os direitos de homossexuais e transexuais, o uso de camisinha e a garantia do atendimento de saúde.
"Não podemos reverter a propagação da infecção por HIV no mundo se não forem atendidas as necessidades particulares desses grupos da população", disse Gottfried Hirnschall, diretor do departamento de HIV/Aids da OMS.
De acordo com Greco, existe uma ideia de que a epidemia da Aids está resolvida. "Mas ainda há mortalidade, preconceito e agressões a homossexuais", afirma.

FONTE: MARIANA VERSOLATO 
FOLHA.COM

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Confissão (John Grisham)



Donté Drumm é condenado à prisão por um crime que não cometeu - o assassinato de sua colega de escola, Nicole Yarber. E agora, a menos de uma semana para a data de sua execução, o verdadeiro assassino, Travis Boyette, aparece e resolve assumir a culpa. Travis tem um tumor cerebral, está com os dias contados e parece se sentir mal por enviar um inocente à morte. O problema é que o sistema judiciário já ligou o relógio para a execução de Drumm. Uma revelação de última hora pode não ser suficiente para parar o cronômetro e ninguém parece muito disposto a admitir o erro. A vida de um homem inocente está em jogo e o Texas está com tudo pronto para executá-lo. 

Editora: Rocco

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Anvisa encerra debates e deve proibir emagrecedores


Dias contados: os remédios para emagrecer podem ter o registro cancelado no Brasil (Jack Hollingsworth)


Em debate sobre os inibidores de apetite, equipe técnica da agência manteve parecer favorável ao cancelamento do registro das drogas


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encerrou nesta terça-feira os debates em torno da proibição ou não dos remédios para emagrecer no país. Apesar de ainda não haver um posicionamento definitivo, tudo indica que a agência vai mesmo retirar os emagrecedores, como a sibutramina, do mercado.
Isso porque a equipe técnica da Anvisa manteve a recomendação para o cancelamento do registro dos inibidores de apetite. O documento servirá de base para que a diretoria colegiada da agência defina os rumos do uso desses remédios. O presidente da agência, Dirceu Barbano, afirmou que o relatório final deverá ser votado até o início de agosto.
A intenção de banir as drogas foi anunciada pela Anvisa em fevereiro. Os remédios em discussão são: sibutramina, femproporex, mazindol e dietilpropiona. Favorável à proibição, Barbano tem dito que reverteria sua posição apenas se houvesse algum fato novo relevante durante o painel científico internacional, realizado nesta terça-feira com especialistas de várias áreas.
“Todas as exposições a que assistimos reforçam os argumentos usados no nosso primeiro parecer”, afirmou a chefe do Núcleo de Notificação da Anvisa, Maria Eugênia Cury. Em linhas gerais, esse primeiro documento aponta que os riscos desses remédios são maiores que os benefícios da perda de peso. Existem estudos que indicam que a sibutramina pode aumentar o risco de problemas cardíacos em pacientes com fatores de risco.
(Com Agência Estado)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cuba está na moda


No primeiro dia do São Paulo Fashion Week, maior evento de moda do país, a grife Reserva apresentou uma coleção inspirada nas contradições de Cuba. De um lado as belezas naturais, mojitos e o grande circo. Do outro, a pobreza e tristeza de um povo que se encontra em eterno estado de liberdade cercada. A moda de protesto da marca é leve, com muitos tecidos de fibras naturais, como o linho e algodão. Estampas irreverentes estão presentes nos shorts, calças e paletós, como o desenho do CUC, moeda cubana usada para o turismo. O militarismo também está presente na coleção, mas deste vez a clássica estampa da camuflagem ganha uma versão irônica feita com desenhos de hamburgeres (referência aos Estados Unidos). O branco foi o destaque do desfile, propondo assim um verão mais leve e pacífico. Listras e xadrezes que são marca registrada da Reserva também apareceram, desta vez em tons de vermelho e verde.


Fonte Estilo Alfa
Fotos:  Agência Fotosite


"Ir a Cuba é um de meus sonhos, tenho a impressão que vou me apaixonar. Sou um grande fã da música cubana, e me entregaria as suas noites e me perderia em sua energia." G A

Senado aprova projeto que obriga a combater bullying(O Destak)


Se texto virar lei, escolas públicas e privadas terão de prevenir as agressões entre estudantes

A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou ontem um projeto de lei que torna obrigatório o combate ao bullying nas escolas. O projeto segue agora para a Câmara.
Se aprovado pelos deputados e sancionado pela presidente Dilma, as escolas públicas e privadas do país terão de ter "estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão" entre alunos, conhecidas como bullying.
O tema passará a fazer parte da Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, que rege o currículo das escolas públicas e privadas do país.

Críticas

Especialistas em educação criticam a imposição de novos conteúdos às escolas, o que poderia prejudicar o ensino dos conteúdos já previstos. Nos últimos quatro anos foram acrescidas ao currículo da educação básica sete novas obrigatoriedades.

Em boa hora

Em sua justificativa, o autor do projeto, senador Gim Argello (PTB-DF), disse que o bullying causa "enorme sofrimento às vítimas". O relator da proposta, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse que o projeto vem "em boa hora".
Em abril passado, o tema do bullying ganhou destaque nacional com o massacre numa escola de Realengo. O assassino de 12 crianças, Wellington Menezes de Oliveira, disse ter sido motivado pelo bullying que teria sofrido quando estudou na escola.

Jornal O destak