terça-feira, 31 de julho de 2012

Boeuf bourguignon(Uma receita deliciosa)

Ingredientes:

• 150 g de bacon
• 1 kg de alcatra cortada em cubos grandes (pode ser músculo ou coxão mole também)
• 2 cenouras descascadas e fatiadas
• 1 cebola grande descascada e picada
• 1 garrafa de vinho tinto seco
• Ramos de alecrim e tomilho
• 1 folha de louro
• 1 talo de alho poró
• 1 talo de salsão
• 1 anis estrelado
• 1 dente de alho picado
• 12 echalotes - cebolas pequenas descascadas
• 200 g de champignons de Paris frescos, finamente fatiados
• 1 tablete de caldo de carne
• 1 tablete de tempero de cebola
• ½ xícara de chá de água
• 40 g de manteiga
• Açúcar, sal, pimenta e óleo a gosto

Prepare assim:


• Em uma panela, frite o bacon e espere até ele ficar bem torradinho - retire da panela e reserve;
• Em um recipiente grande faça uma marinada: junte todos os legumes, a cebola grande picada, o alho poró, o salsão, o alho e os temperos e cubra tudo com o vinho tinto;
• Deixe a marinada descansar na geladeira de um dia para o outro;
• Coloque uma frigideira para aquecer em fogo alto;
• Separe a carne da marinada e esprema ela bem para escorrer todo seu suco (pode-se usar um pano ou uma peneira grande);
• Refogue o alho e a cebola na frigideira e coloque a carne para cozinhar;
• Em uma panela pequena aqueça uma mistura de manteiga e óleo;
• Descasque as echalotes e coloque-as na panela para dourar;
• Retire a carne da frigideira e reserve;
• Na mesma frigideira acrescente os cogumelos;
• Acrescente a água e um pouco de açúcar nas echalotes, espere a água evaporar e o açúcar caramelizar, até que fiquem macias;
• Coloque toda a marinada na panela onde estão os cogumelos e acrescente o sal, o caldo de carne e o tempero de cebola - cozinhe em fogo baixo, tampado, por 2 horas (ou até a carne ficar macia);
• No momento de servir, junte à panela o bacon reservado e as cebolas.

Receita: Olivier Anquier

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sagrada família(Zuenir Ventura)


Algumas histórias resistem ao tempo. A inocência não.

Em seu novo livro, Sagrada família, Zuenir Ventura entrelaça memória e ficção para compor uma narrativa lírica e cativante sobre os amores que resistem ao tempo e a perda da inocência.

Com nostalgia e bom humor, o narrador faz uma viagem ao passado, à ficcional cidade de Florida, para recontar o que viveu em meio a uma numerosa família fluminense. A começar por sua tia, a bela Nonoca, 37 anos de idade e dois de viuvez, e suas visitas regulares à farmácia, onde recebia do farmacêutico atenções muito mais especiais do que uma simples cliente. E suas duas filhas, Cotinha e Leninha, 15 e 14 anos, ansiosas para conhecer o verdadeiro amor.

“Este é um livro fortemente inspirado em memórias, mas para não criar problemas familiares com parentes ainda vivos, inventei muita coisa, troquei nomes, romanceei episódios. O que eu queria mesmo era contar uma história que representasse a hipocrisia daquela época”, conta Zuenir, sobre sua infância e adolescência vivida em universo “tipicamente Rodrigueano”.

Com tipos e cenas que, reconhece o autor, lembram de fato personagens das crônicas de Nelson Rodrigues, Zuenir recria, com grande sensibilidade, os anseios e as atribulações de uma família vivendo na região serrana do Rio de Janeiro, dos anos 1940 até um passado não muito distante.

É um livro de personagens memoráveis: além de Tia Nonoca e as duas filhas casadoiras, há Douglas, um rapaz carismático e por vezes violento, que mudará a vida da família. E o próprio narrador, o menino Manuéu (“me orgulhava da grafia sem saber ainda que era um erro do escrivão”), que acompanha a trajetória dos personagens e aos poucos perde sua inocência de criança.

Sagrada família é também uma história cativante sobre a vida interiorana, com as matinês de domingo, o footing na praça nos finais de semana, os flertes. E o cotidiano de dona Edith e suas meninas de Vila Alegre, a melhor casa da zona do meretrício, com códigos de conduta mais formais que os dos clubes de Florida. Tudo isso à sombra de um período crucial na História do Brasil às vésperas de entrar na Segunda Guerra, com suas intrigas políticas e passionais, compondo o emocionante retrato de uma época.

Ficção
ISBN: 9788579621413
Lançamento: 02/07/2012
Formato: 15 x 23
232 páginas

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As candidatas à vaga de Amy Winehouse


Conheça dez cantoras reveladas nos últimos cinco anos, assim como a compositora de 'Rehab', que concorrem ao posto de melhor voz da atualidade, deixado vago por ela em julho do ano passado.

Há um ano, a notícia da morte repentina de Amy Winehouse calou a melhor voz da atualidade. A cantora britânica foi encontrada sem vida em seu apartamento em Londres, quando se preparava para retomar a carreira iniciada apenas quatro anos antes e prejudicada pelo abuso de drogas. 
Sem Amy Winehouse, o posto de maior revelação da música dos últimos anos ficou vago. Ainda que a ideia de substituição possa parecer mórbida, vozes femininas contemporâneas da compositora de Rehab são candidatas ao posto da melhor da atualidade.
No topo do páreo, está a também britânica Adele, cujo segundo disco, 21, atingiu recentemente a marca de 22 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. Seu nome também figura nas principais premiações musicais dos últimos dois anos. Junto a ela, disputam o título as cantoras Florence Welch, Laura Marling e Lykke Li, entre outras. 
Fonte: Revista Veja

sábado, 21 de julho de 2012

Brasilienses são os que mais estudaram


Empregados do DF são os únicos que, em média, estudaram mais de dez anos, revela estudo da OIT.

Os trabalhadores do Distrito Federal têm a maior média nacional de tempo de estudo. De acordo com o relatório "Perfil do Trabalho Decente no Brasil", divulgado ontem pelo escritório brasileiro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o brasiliense empregado passou, em média, 10,3 anos na sala de aula.
O DF é a única unidade da federação onde os empregados têm uma média de tempo de estudo superior a dez anos. Em outros 15 Estados, o tempo não chega a oito anos, menos que o período necessário para concluir o ensino fundamental.
Para o professor do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Fernando Pinho, a maior escolaridade do trabalhador brasiliense pode ser explicada pelo elevado número de pessoas que seguem carreira no serviço público. "Geralmente, os concursos públicos exigem, no mínimo, o segundo grau completo", lembra. Para o professor, a alta renda per capita do DF também contribuiu para que os brasilienses tenham mais tempo de estudo.
Outro dado que chama a atenção é a disparidade salarial entre negros e brancos no DF, a maior em todo país empatada com Rio de Janeito e Piauí. Segundo a OIT, a população ocupada negra brasiliense recebe, em média, 57% do salário médio dos brancos. O Amapá é o estado com a menor diferença salarial, com a renda médias dos negros equivalente a 75,3% do salário dos brancos.
O relatório revela ainda que o DF tem o segundo maior número de trabalhadores na formalidade: 69%, quase o mesmo número do estado de São Paulo, que tem 69,1%. Entre os trabalhadores domésticos, 37% têm carteira assinada no DF, o terceiro maior percentual do país, atrás apenas de São Paulo, com 38,9%, e Santa Catarina, com 37,6%.
FONTE:JORNAL O DESTAK

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"TEMPEST" o novo álbum de Bob Dylan

A previsão de lançamento do novo álbum de Bob Dylan é para a data de 11 de setembro. Segundo a Columbia Records o álbum é em comemoração 50º aniversário de estréia do cantor.

Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeirospoemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richarde Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em Nova York em 1961.

Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles, e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970.

No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. 

Bob Dylan também pinta e desenha tendo lançado um livro de desenhos "Drawn Blank" em 1994. 
Fez a sua primeira exposição denominada "The Drawn Blank Series" no Museu Kunstsammlungen em Chemnitz (Alemanha) (onde há obras de Munch e Picasso) entre Outubro de 2007 e 3 de Fevereiro de 2008 com 175 [aquarela]]s e guaches.

Dylan escreveu o livro Tarântula em 1966, mas só foi publicado em 1971. No Brasil, o livro foi publicado em 1986 pela Editora Brasiliense (Coleção Circo de Letras) com tradução de Paulo Henriques Britto. Foi publicado em Portugal em 2007. No Brasil também foi, em 2005, lançada sua auto biografia "Crônicas Vol I",com a tradução de Lúcia Brito.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Primeiro Festival Internacional de Cinema de Brasília

Primeiro Festival Internacional de Cinema de Brasília reúne 46 filmes estrangeiros.

Com 46 filmes na programação, a primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Brasília (BIFF) começa amanhã reunindo algumas das produções estrangeiras mais comentadas nos festivais internacionais, boa parte delas ainda inéditas no Brasil.

O evento foi dividido em sete partes: a mostra competitiva, na qual 12 longas-metragens vão competir por prêmios de R$ 20 mil em várias categorias, além das mostras Cara Latina, Panorama África, Independente Americano, Novo Cinema Europeu, Mundo Animado e Retrospectiva Anna Karina. 

A Mostra Mundo Animado reúne seis filmes destinados ao público infantil.

Com sete filmes, a mostra Cara Latina reúne apenas produções de cineastas mulheres, ressaltando a força da presença feminina na região. Destaque para “Abrir Puertas y Ventanas”, de Milagros Mumenthaler. A Panorama África exibirá cinco filmes, enquanto a Independente Americano reúne seis produções. Por último, a mostra Novo Cinema Europeu é uma oportunidade para conhecer quatro filmes novos do continente, entre eles “O Batismo”, de Marcin Wrona.

Na Retrospectiva Anna Karina, serão exibidos seis títulos protagonizados pela atriz, entre eles “Band à  Part”, de Jean-Luc Godard.

BIFF, no Teatro Nacional Cláudio Santoro (SCTN, Via N2) e no Cine Cultura Liberty Mall (SCN, Quadra 2, Bloco D). Amanhã até o dia 22 de julho. Confira a programação no: www.biffestival.com

Fonte: O DESTAK

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A ESPOSA SECRETA DE LUIS XIV(Livro de Veronica Bukley)

A história de Françoise d’Aubigné, a Madame de Maintenon.

“Convincente e emocionante, uma narrativa reveladora sobre uma mulher notável.” - The Sunday Telegraph

Luís XIV é considerado o monarca mais notável da história. Conhecido especialmente pelo apelido de “Rei Sol” e pela máxima “O Estado sou eu”, que demonstram sua soberania, o absolutista francês colocou-se acima do poder do clero, gastou exorbitantes quantidades de dinheiro ordenando a construção dos enormes Palácios dos Inválidos e de Versalhes e equipando seu exército a ponto de torná-lo o mais poderoso da Europa. 

No entanto, o caráter forte de Luís não o impediu de se apaixonar por uma de suas amantes a ponto de torná-la secretamente sua esposa e fazer dela sua maior confidente por mais de trinta anos. Em A esposa secreta de Luís XIV, Veronica Buckley narra a pouco provável trajetória de ambição e superação da Marquesa de Maintenon, Françoise d'Aubigné.

Françoise nasceu em uma prisão francesa no ano de 1635. O pai, Constant, estava preso por conspiração e assassinato e a mãe, Jeanne, era filha do diretor da prisão. A extrema pobreza da família fez com que Françoise fosse obrigada a mendigar nas ruas. O pai a levou, ainda pequena e junto à mãe, para a ilha de Martinica. Com doze anos, a menina retornou à França.

Contra a própria vontade, Françoise foi educada em um convento e não dava sinais de que iria possuir uma vida social. No entanto, armada com beleza, inteligência e perspicácia, fez seu caminho para o centro do poder em Versalhes, a corte mais opulenta e ambiciosa da Europa, até se tornar Marquesa de Maintenon e esposa secreta do Rei Sol, no auge de seu poder.

Aos 15 anos, casou-se com o poeta satírico Paul Scarron, 27 anos mais velho e gravemente deformado pelo reumatismo. Apesar dos males físicos, Scarron presidia um animado e escandaloso salão literário de Paris, e Françoise rapidamente se tornou seu estimado ornamento. 

Após a morte de Scarron, ela desfrutou de uma viuvez alegre no elegante bairro de Marais, na companhia da cortesã Ninon de Lenclos e da amante do rei, Athénaïs de Montespan, que fez da jovem viúva a governanta de sua prole de filhos ilegítimos. A nomeação transformou a vida de Françoise, uma vez que o rei logo voltou sua atenção para a graciosa governanta. Elevada à nobreza como Marquesa de Maintenon, em 1678, e, extra-oficialmente, "Madame de Maintenant", tornou-se uma das mulheres mais poderosas de seu tempo.

A aclamada biógrafa Veronica Buckley traça, em uma narrativa que não perde o foco, a impressionante história do progresso de Françoise, de criança pobre a esposa secreta de Luís XIV, uma espécie de rainha sem coroa. Governante absoluto, o Rei Sol deixou suas muitas outras amantes para viver apenas com Françoise, elegendo-a como sua confidente mais próxima e permanecendo apaixonado por ela por 40 anos.

A esposa secreta de Luís XIV é um retrato da França absolutista e da Europa em uma era de mudanças radicais, descrito em detalhes por meio da trajetória da vida de uma mulher, que de criança sem futuro passa a amante real e depois à comprometedora e secreta posição de rainha sem coroa.

FONTE WWW.OBJETIVA.COM.BR